Na tarde desta quinta-feira (9), a candidata a Deputada Federal Keiko Ota participou do primeiro dia de painéis e palestras da Delegacia Sindical de São Paulo – Sindifisco Nacional e Unafisco, a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil. No segundo painel do dia, Keiko abriu o debate sobre o sucateamento da Receita Federal e seus reflexos para o futuro do Brasil.

Diante de renomados auditores fiscais e presidentes das entidades, Keiko lembrou de sua trajetória até o momento na política e todo seu apoio a classe, que aponta ser de extrema importância para a segurança do Brasil.

“Fui deputada federal por duas vezes em São Paulo e novamente estou concorrendo a este cargo. Sempre fui apoiadora dos auditores fiscais e busquei os direitos da categoria, pois entendo a importância do trabalho de vocês para toda a sociedade.Fiz parte da Comissão Especial da Medida Provisória 765/16, que resultou na Lei 13.464/2017, que trata da regulamentação do programa de produtividade da Receita Federal, porém, fui substituída por demonstrar total apoio, à época, à demanda dos auditores. Sempre estive atenta a essa e a outras demandas dos Auditores-Fiscais”, contou.

Keiko Ota apontou a necessidade da realização de concurso público e a revisão do corte orçamentário do órgão, sendo voz ativa nesta luta dentro do seu partido, o MDB.“Está difícil para os auditores fiscais realizarem seu trabalho no controle do comércio exterior nas fronteiras. É um desafio controlar veículos e cargas que entram no País pelas fronteiras com 10 países e é humanamente impossível verificar 16 mil quilômetros”, apontou.

Para a candidata,os severos cortes orçamentários do governo comprometem, cada vez mais, um trabalho indispensável para a economia brasileira. Atualmente, não há fiscalização noturna, por exemplo, os carros podem entrar direto, sem nenhuma fiscalização e sem passar pelo controle realizado pela alfândega, seja nas fronteiras secas, portos e aeroportos e repartições públicas.

“Um dos assuntos tão debatidos em todos os planos de governo é o combate ao tráfico de drogas, e mais uma vez esbarramos no assunto das fronteiras. Só no Porto de Santos, de 2016 a 2022, foram apreendidas 110 toneladas de cocaína, mesmo com fiscalização parcial”, sustentou.

Por fim, pediu mais uma vez a atenção necessária e a valorização do sério trabalho dos fiscais brasileiro. “Temos que ter uma Receita Federal forte com Auditores-Fiscais valorizados. Só assim os impostos pagos por todos podem ser revertidos em políticas públicas eficientes que beneficiem a todos, além de garantir a proteção da sociedade e da própria economia. Espero que honrem os compromissos contratuais, conforme prevista na Lei 13.464/2017”.

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